Certificação do hidrogênio é essencial para a nova economia limpa do Brasil
- REDAÇÃO H2RADAR
- há 6 dias
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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou recentemente a publicação intitulada “Certificação do hidrogênio: Benchmarking do processo de certificação e contribuições ao Brasil”, que aborda o momento decisivo para o futuro energético nacional.
Ao comparar os critérios adotados por diversos países e propor diretrizes para o Brasil, o estudo busca construir as bases para consolidar o hidrogênio de baixo carbono (H₂BC) como vetor central da transição energética e industrial no país — gerando confiança para investidores, garantindo credibilidade ambiental e pavimentando o caminho para competitividade global.
De padrões internacionais a regulamento nacional: o que a certificação do hidrogênio representa para o Brasil
O relatório da CNI analisa modelos de certificação adotados por nações como Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos, China, Japão, Índia, França e Coreia do Sul — países com diferentes graus de maturidade regulatória e experiência no setor. A proposta central é criar no Brasil um sistema robusto, transparente e alinhado a normas internacionais — especialmente a norma ISO/TS 19870:2023 — capaz de assegurar, desde a produção até a comercialização, que o hidrogênio certificado realmente atende a critérios rigorosos de emissões e sustentabilidade.

Para o Brasil, a certificação não é apenas um selo simbólico: trata-se de um mecanismo estratégico para transformar o potencial renovável da matriz energética nacional em vantagem competitiva concreta. Com regras claras, o país pode atrair investimentos, fomentar indústrias relacionadas — como produção limpa de amônia, aço verde e combustíveis alternativos — e garantir a rastreabilidade e a credibilidade da produção de H₂BC.





