Energy Observer: navegando rumo ao futuro sustentável com Hidrogênio

O Energy Observer, um revolucionário catamarã movido a hidrogênio e energia renovável, está a caminho do Brasil, onde realizará sua 83ª escala em Fortaleza, Ceará, em sua campanha mundial de conscientização sobre a importância do hidrogênio na transição energética.

Desenvolvido em 2013 pelo mestre marinheiro Victorien Erussard, o Energy Observer representa um compromisso visionário com a transição ecológica. A equipe por trás deste projeto reuniu profissionais de diferentes áreas, com o objetivo de criar a primeira embarcação autossuficiente, capaz de extrair energia da natureza enquanto a preserva.

Movido a Hidrogênio

O hidrogênio desempenha um papel fundamental na geração de energia para o catamarã, fornecendo até 60% da energia necessária para suas viagens. O restante écomplementado pela energia solar, que funcionava em média durante seis horas a cada 24 horas de navegação, com uma eficiência de 48%. Esta combinação de fontes de energia limpa é um testemunho da versatilidade e eficácia do hidrogênio como uma alternativa viável aos combustíveis fósseis.

O Energy Observer é um verdadeiro laboratório ambulante onde engenheiros, pesquisadores e cientistas desenvolvem inovações que transformarão as energias renováveis em uma realidade prática e acessível para todos. Durante sua jornada, que já soma mais de 20.000 milhas náuticas, já foram testadas e otimizadas diversas tecnologias de ponta em hidrogênio, baterias, energia solar, eólica e produção hidroelétrica em um ambiente desafiador: o oceano.

Embarcação ficará ancorada em Fortaleza

A chegada do Energy Observer ao Brasil está prevista para o próximo dia 16 de Novembro. Ele ficará ancorado no Marina Park até o dia 24, aberto a visitação do público. É uma oportunidade única para que as pessoas se envolvam mais com o tema das energias renováveis. Assim o projeto cumpre seu objetivo principal de informar e reforçar a mensagem de que um futuro mais sustentável e respeitoso com o nosso planeta é possível.

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Fonte: https://www.energy-observer.org/