Estudo destaca protagonismo do hidrogênio na agenda de descarbonização dos portos brasileiros
- REDAÇÃO H2RADAR
- 25 de nov.
- 1 min de leitura

A transição energética nos portos do Brasil avança para uma nova fronteira tecnológica, e o hidrogênio se consolida como uma das alternativas mais promissoras para reduzir emissões e reposicionar o país na logística marítima sustentável. Um estudo recente analisou o potencial desse vetor energético em terminais como Pecém e Suape, destacando seu alinhamento às metas climáticas da Organização Marítima Internacional (IMO) e seu impacto econômico e competitivo no ecossistema portuário.
Pecém, Suape e o cenário global: o hidrogênio como motor da competitividade portuária
Segundo a análise, o hidrogêniode baixa emissão de carbono — produzido por eletrólise da água com energia renovável — emerge como solução estratégica para a descarbonização, com capacidade de transformar desde operações de abastecimento até cadeias industriais conectadas aos portos. Os benefícios vão da redução direta de emissões ao estímulo à criação de empregos qualificados e ao aumento da atratividade para investimentos internacionais. No entanto, o avanço depende de escala industrial, queda dos custos de produção e expansão da infraestrutura logística.
O estudo observa que o movimento brasileiro dialoga com experiências internacionais em implementação acelerada, como nos portos de Rotterdam e Yokohama, que incorporam tecnologias sustentáveis e parcerias globais. A conclusão aponta que o Brasil reúne condições favoráveis para liderar um mercado emergente de energias limpas, com o hidrogênio de baixa emissão consolidando-se como peça-chave para o futuro dos portos e da competitividade nacional.





