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PDE 2035 projeta salto na eletrificação do transporte rodoviário

  • REDAÇÃO H2RADAR
  • 24 de nov.
  • 2 min de leitura
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A transição para uma mobilidade de baixa emissão ganha nova velocidade no Brasil. Segundo o Caderno de Eletromobilidade do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2035), publicado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o país entra em uma fase de consolidação tecnológica, expansão de infraestrutura e ampliação do acesso a veículos eletrificados. O documento revela um movimento estrutural que combina avanço de mercado, políticas públicas robustas e uma curva ascendente de adoção tanto no transporte individual quanto no transporte público e no setor de cargas.



O salto da eletrificação: crescimento acelerado, projeções para 2035 e desafios estratégicos


O estudo mostra que a venda de veículos eletrificados explodiu em 2024: um avanço de 89% no total de eletrificados e impressionantes 219% nos modelos 100% elétricos (BEVs), impulsionados pela queda do diferencial de preços, pela chegada de novos modelos importados e pela maior maturidade tecnológica. Paralelamente, a infraestrutura de recarga se expande, ainda que de maneira desigual — com São Paulo concentrando 30% dos eletropostos instalados. As projeções para 2035 reforçam a tendência: 23% dos licenciamentos de veículos leves deverão ser eletrificados, somando 784 mil unidades, e a frota acumulada deste segmento pode chegar a 3,7 milhões de veículos, com manutenção do domínio da tecnologia flex fuel, que seguirá representando 76% da base nacional.


A eletrificação também avança no transporte urbano e em nichos logísticos. O Novo PAC já injeta escala na renovação da frota, destinando R$ 7,3 bilhões apenas na seleção de 2023 para a aquisição de 2.296 ônibus elétricos, complementados por investimentos em ônibus Euro VI e sistemas sobre trilhos. No horizonte do PDE, o Brasil poderá contar com 48,5 mil ônibus eletrificados até 2035, dos quais 43,5 mil totalmente elétricos.


A expansão da eletromobilidade elevará a demanda elétrica de 627 GWh para 7,8 TWh até 2035, impondo novos desafios de planejamento, tarifação e segurança do suprimento — ao mesmo tempo em que o estudo alerta para pressões globais sobre a cadeia de minerais críticos para baterias.



Acesse o relatório AQUI:






 
 
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