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Brasil e gigante chinesa firmam acordo para acelerar transição energética e fortalecer setor mineral

  • REDAÇÃO H2RADAR
  • 10 de jul.
  • 2 min de leitura
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Durante as reuniões da cúpula do BRICS realizadas no Rio de Janeiro, no último sábado (5), o Brasil deu mais um passo estratégico na consolidação de sua liderança em energia limpa ao assinar uma Carta de Intenções com a estatal chinesa CGN Energy International. O acordo, firmado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, estabelece uma ampla cooperação técnico-científica voltada à transição energética e ao uso sustentável dos recursos minerais nucleares. Em meio aos desafios geopolíticos da nova ordem energética global, a parceria reforça o compromisso do Brasil com a sustentabilidade, a inovação tecnológica e a atração de investimentos estrangeiros em setores estratégicos da economia verde.



Cooperação energética e mineral: uma aliança para a inovação e a sustentabilidade


A parceria entre o Ministério de Minas e Energia (MME) e a CGN Energy, maior companhia de energia nuclear da China e terceira maior do mundo, inaugura uma plataforma institucional robusta voltada à pesquisa, desenvolvimento e inovação em tecnologias sustentáveis. O instrumento contempla iniciativas em geração, armazenamento e digitalização de energia, além do fortalecimento das capacidades técnicas e institucionais brasileiras. Os esforços estão diretamente alinhados aos compromissos internacionais do país na transição energética e na promoção de uma economia de baixo carbono.


No campo mineral, o acordo mira na modernização tecnológica da cadeia produtiva por meio de ações de PD&I (pesquisa, desenvolvimento e inovação), com foco em ciência de materiais, processamento mineral e gestão sustentável de recursos. A articulação envolve ainda a integração com universidades e centros de pesquisa públicos e privados, promovendo sinergias entre ciência, setor produtivo e políticas públicas.


A CGN, por meio de sua subsidiária brasileira CGN Brazil Energy (CGNBE), já possui presença consolidada no país com investimentos superiores a R$ 3 bilhões em energia renovável. Desde 2019, a empresa opera sete complexos eólicos e três complexos solares nos estados da Bahia, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul, somando mais de 1,4 gigawatts de capacidade instalada — o equivalente à geração de uma usina nuclear de grande porte.


Com capacidade instalada global superior a 77 GW, a CGN aposta no Brasil como um polo estratégico para a diversificação de sua atuação e para a expansão das energias renováveis em escala. Para o governo brasileiro, a aliança é uma oportunidade concreta de atrair capital, tecnologia e expertise internacional, transformando o potencial natural do país em vantagens competitivas em uma economia global cada vez mais verde, digital e integrada.




 
 
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