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COP 30: Brasil lidera proposta global para integrar mercados de carbono

  • REDAÇÃO H2RADAR
  • 9 de out.
  • 1 min de leitura
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O Brasil chega à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) com uma proposta ambiciosa e inédita: a criação da Coalizão Aberta para Integração dos Mercados de Carbono. A iniciativa, liderada pelo Ministério da Fazenda, busca conectar e harmonizar diferentes sistemas de comércio de créditos de carbono já existentes, promovendo liquidez, previsibilidade e transparência no setor. O projeto integra o Plano de Transformação Ecológica – Novo Brasil, que une desenvolvimento sustentável, inclusão social e preservação ambiental sob uma mesma estratégia nacional.



Harmonização e precificação global do carbono


Com adesão voluntária e estrutura aberta, a coalizão pretende acelerar a descarbonização das economias e fortalecer a implementação do Acordo de Paris.


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A coalizão brasileira também inova ao prever mecanismos de redistribuição de renda entre países participantes, assegurando uma transição justa entre economias em diferentes estágios de desenvolvimento. Parte das receitas oriundas das cotas de descarbonização será revertida em ações de “reciclagem de receita”, diminuindo desigualdades e reforçando compromissos de justiça climática. O movimento ocorre após o Brasil instituir, em 2024, o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE) — marco regulatório que introduziu segurança jurídica e ampliou a participação do setor privado na agenda de baixo carbono.


Com essa experiência, o país consolida seu papel como ponte estratégica entre economias desenvolvidas e emergentes, liderando um esforço de integração mundial dos mercados de carbono e reafirmando sua posição como protagonista da transição energética global.



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