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Estudo avalia viabilidade do hidrogênio de baixa emissão como vetor estratégico da transição energética no Brasil

  • REDAÇÃO H2RADAR
  • 29 de jul.
  • 2 min de leitura
hidrogênio

O hidrogênio de baixa emissão, produzido a partir da eletrólise da água com o uso de fontes renováveis como solar e eólica, vem ganhando destaque nas discussões energéticas brasileiras. Considerado um vetor promissor para a descarbonização de setores intensivos em emissões, o tema avança no país impulsionado por decisões políticas, análises econômicas e estudos científicos. O Brasil, com abundância de recursos naturais renováveis, apresenta-se como potencial protagonista na produção e exportação dessa nova forma de energia limpa.



Oportunidades e desafios da inserção do H₂ de baixa emissao na matriz energética nacional


O uso do hidrogênio no Brasil é especialmente atrativo para a substituição de combustíveis fósseis em áreas estratégicas como o transporte de carga e a indústria pesada, além de se mostrar promissor como insumo na produção de aço e na indústria farmacêutica. Seu potencial de contribuição para a redução de gases de efeito estufa (GEE) é significativo, desde que sua produção se mantenha ancorada em fontes renováveis. No plano político e regulatório, as discussões atuais giram em torno da construção de marcos legais, da definição de incentivos econômicos e da viabilização de uma cadeia de valor competitiva. O país analisa como integrar esse novo vetor ao seu sistema energético sem comprometer segurança, eficiência e acessibilidade.


Contudo, a análise de sensibilidade financeira aponta um desafio fundamental: o custo atual do hidrogênio no Brasil gira em torno de 4,05 dólares por quilo, um valor ainda elevado para sua ampla adoção. O estudo destaca a necessidade de políticas públicas focadas na redução dos custos de produção, além de investimentos em tecnologia, infraestrutura de eletrólise e armazenamento. A viabilidade plena do hidrogênio dependerá da articulação entre agentes públicos, setor privado e centros de pesquisa, formando uma estratégia que combine inovação tecnológica, sustentabilidade ambiental e competitividade econômica.



Acesse o estudo AQUI:



 
 
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