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Plano de Ação para o Hidrogênio no Reino Unido mira escala de demanda e segurança energética

  • REDAÇÃO H2RADAR
  • 7 de mai.
  • 2 min de leitura
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Diante de uma conjuntura global marcada por pressões climáticas, instabilidade nos mercados de energia e metas rigorosas de neutralidade de carbono, o Reino Unido posiciona o hidrogênio como peça central de sua transição energética. O novo documento HEA - Building Hydrogen Demand - Action Plan detalha a importância estratégica do hidrogênio para aumentar a resiliência, flexibilidade e segurança do sistema energético britânico, com potencial de gerar economias bilionárias até 2050. O plano estima que, até 2030, o desenvolvimento da cadeia de hidrogênio poderá criar até 12 mil empregos e atrair cerca de £11 bilhões em investimentos privados, consolidando o país como um dos líderes globais na economia do hidrogênio.


Embora o Reino Unido tenha feito avanços iniciais notáveis em termos de produção de hidrogênio, especialmente com foco em infraestrutura de transporte e armazenamento, o plano ressalta que o próximo passo crítico é escalar a demanda em três frentes principais: indústria, energia elétrica e transporte. Cada uma dessas áreas apresenta desafios específicos, mas também oportunidades significativas para descarbonização, estabilidade energética e crescimento econômico.



Acelerando a demanda: infraestrutura, regulamentação e pilotos comerciais


No setor de transporte, um dos focos do plano, o hidrogênio é apontado como solução promissora para descarbonizar diversos modos de locomoção, desde caminhões pesados até trens e embarcações. Contudo, os autores do plano observam que o apoio governamental ao uso de hidrogênio em transportes terrestres tem sido, no melhor dos casos, inconsistente. Como resposta, o plano propõe o desenvolvimento de uma Estratégia Nacional de Hidrogênio para Transporte, incluindo metas claras de implantação e redução de emissões, além de maior flexibilidade para tecnologias como células a combustível e motores de combustão interna movidos a hidrogênio.


Outro ponto crítico é a necessidade de reformar a Renewable Transport Fuel Obligation (RTFO), que, segundo o plano, não tem cumprido seus objetivos em relação ao hidrogênio. Os autores sugerem não apenas ampliar o escopo de tecnologias elegíveis, incluindo opções de baixo carbono como as contempladas pelo Low Carbon Hydrogen Standard (LCHS), mas também simplificar os processos de certificação para acelerar a viabilidade comercial dessas soluções.


Além disso, o plano destaca a importância dos projetos-piloto como elementos fundamentais para reduzir os custos de tecnologia e demonstrar a viabilidade operacional em larga escala. Esses projetos são cruciais para estabelecer a segurança e a confiabilidade do hidrogênio como fonte energética, fornecendo dados críticos para futuras regulamentações e permitindo avanços técnicos que possam ser replicados em contextos comerciais.



Acesse o documento AQUI:




 
 
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