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Segurança energética: governos estão mais preparados para riscos?

  • REDAÇÃO H2RADAR
  • 4 de ago.
  • 2 min de leitura
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A crescente instabilidade geopolítica e a volatilidade dos mercados de energia reacenderam a preocupação global com a segurança energética. Desde a emblemática crise do petróleo nos anos 1970, os governos têm investido em políticas e mecanismos de resposta mais robustos para mitigar riscos de desabastecimento. Com um sistema energético mundial mais interconectado e complexo, torna-se essencial avaliar se as nações estão hoje melhor equipadas para enfrentar ameaças, não apenas tradicionais, mas também emergentes, como ataques cibernéticos e mudanças climáticas.


Avanços históricos e o novo paradigma da segurança energética global


Ao longo das últimas cinco décadas, houve um avanço significativo na institucionalização de medidas de resposta a emergências energéticas. Em 1973, antes da primeira grande crise do petróleo, apenas um punhado de países — representando menos de 1% das importações líquidas de petróleo — possuíam mecanismos formais de segurança energética. A fundação da Agência Internacional de Energia (AIE) em 1974 marcou um ponto de inflexão, com a exigência de que os países-membros mantivessem reservas estratégicas de petróleo equivalentes a 90 dias de importações líquidas. A partir daí, políticas de diversificação, eficiência e inovação se tornaram pilares fundamentais das estratégias energéticas nacionais. Hoje, 61 países — 42 deles importadores líquidos — já contam com exigências formais de estoques emergenciais, cobrindo 98% das importações líquidas globais.


A crescente sofisticação das ameaças exigiu, contudo, uma evolução paralela na abordagem política. O sistema energético contemporâneo, amplamente interligado e dependente de cadeias globais de suprimento, requer instrumentos mais complexos e coordenação internacional ampliada. O lançamento do Global Energy Policies Hub da AIE, em 2024, e sua recente atualização em 2025 — com mais de 5.000 registros de 84 países — oferece uma base concreta para avaliar a resiliência atual. Além das ameaças convencionais, os governos enfrentam agora desafios como cibersegurança, resiliência climática e integridade das cadeias de fornecimento de energia limpa. A partir dessa perspectiva ampliada, os dados revelam que, embora as ameaças sejam mais sofisticadas, os governos também estão mais bem equipados e informados para enfrentá-las do que em qualquer outro momento da história recente.



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