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Transição energética e geopolítica verde: estudo da ENERLAC destaca desafios e oportunidades na América Latina e Caribe

  • REDAÇÃO H2RADAR
  • 3 de jun.
  • 2 min de leitura
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A mais recente edição da ENERLAC – Revista de Energia da América Latina e El Caribe (volume VIII, número 2, dezembro de 2024) traz ao público um panorama analítico e multifacetado sobre os principais vetores da transição energética na região. Com artigos técnicos e estudos de caso que conectam inovação, sustentabilidade e regulação, a publicação se afirma como um espaço de excelência para o debate qualificado sobre o futuro energético latino-americano, em sintonia com as metas climáticas globais e as transformações geopolíticas em curso.



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Hidrogênio de baixa emissão de carbono, regulação e influência geopolítica: os eixos de transformação energética


Entre os destaques da edição está a análise dos impactos ambientais potenciais da produção de hidrogênio em projetos eólicos offshore na Zona Econômica Exclusiva do Uruguai, evidenciando os dilemas ambientais que acompanham soluções consideradas limpas. Na mesma linha, outro artigo examina a viabilidade técnica e econômica do uso de hidrogênio sustentável na indústria cerâmica, enquanto um terceiro avalia o potencial de longo prazo dessa fonte no Uruguai, com projeções até 2050 para o setor elétrico. Já a experiência argentina com energia eólica serve de base para extrair lições aplicáveis ao desenvolvimento industrial voltado ao hidrogênio, conectando tecnologia e política industrial.


O Brasil ganha espaço relevante no debate regulatório com uma análise aprofundada sobre garantias financeiras para o descomissionamento de instalações de petróleo e gás, tema crucial diante da necessidade de mitigar passivos ambientais e assegurar transições ordenadas. Ainda na interseção entre energia e política, um estudo explora a influência geopolítica da transição energética na cadeia global de valor dos materiais críticos, destacando o papel estratégico da América Latina no fornecimento de insumos como lítio. Por fim, o protagonismo da China é examinado a partir de seus investimentos crescentes em veículos elétricos, baterias e mineração no continente, revelando um novo eixo de dependência tecnológica e financeira que reconfigura alianças e fluxos econômicos no Sul Global.


A edição reforça o papel da ENERLAC como observatório técnico e geoestratégico de uma região que, apesar das assimetrias estruturais, desponta como uma das principais protagonistas da transição energética mundial.


Acesse o estudo AQUI:




 
 
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