Banco Mundial apoia estratégia de hidrogênio do Ceará e impulsiona transição energética brasileira
- REDAÇÃO H2RADAR
- 16 de jul.
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Com um aporte de US$ 134 milhões, o Banco Mundial aprovou uma nova operação voltada à infraestrutura crítica do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), no Ceará, reforçando o papel do estado como protagonista na corrida global pela produção de hidrogênio limpo. O projeto tem como objetivo destravar investimentos privados e consolidar o Pecém como um hub nacional de hidrogênio sustentável, ampliando o protagonismo brasileiro na agenda climática internacional.
Pecém como epicentro da nova economia verde
O financiamento aprovado será executado por meio de um instrumento do tipo Investment Project Financing (IPF), focado em criar condições institucionais, técnicas e logísticas para alavancar a produção e exportação de hidrogênio de baixo carbono e seus derivados. Localizado estrategicamente e com potencial logístico ímpar, o Complexo do Pecém já atrai atenção de players globais interessados na transição energética.
A iniciativa dialoga diretamente com compromissos do Brasil assumidos em sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), com o Programa Nacional do Hidrogênio e com a Nova Indústria Brasil, além de estar alinhada ao Plano Ceará Verde, que orienta os esforços estaduais de descarbonização e inovação.
Mais que um projeto de infraestrutura, o apoio do Banco Mundial posiciona o Ceará na vanguarda de um novo ciclo de desenvolvimento baseado em energia limpa, geração de empregos qualificados, inclusão produtiva e resiliência climática. A operação representa também uma sinalização concreta à comunidade internacional sobre a atratividade e a viabilidade de investimentos sustentáveis no Brasil.






