top of page

Brasil assume liderança global no hidrogênio com nomeação de Paulo Emilio Valadão de Miranda à presidência do IPHE

  • REDAÇÃO H2RADAR
  • 1 de jul.
  • 2 min de leitura
ree

A eleição do Brasil para a presidência da Parceria Internacional para Hidrogênio e Células de Combustível na Economia (IPHE), oficializada na 43ª Reunião do Comitê Diretor realizada em Santiago, marca um momento histórico para a diplomacia científica e tecnológica nacional. Representado pelo Professor Paulo Emilio Valadão de Miranda, o país inicia um mandato de dois anos à frente da entidade, que reúne os principais atores globais do setor e desempenha papel estratégico na coordenação de políticas e projetos voltados à transição energética baseada em hidrogênio de baixa emissão.



Liderança com trajetória e projeção internacional


A nomeação do professor Paulo Emilio de Miranda — presidente da Associação Brasileira do Hidrogênio e um dos mais ativos participantes da IPHE desde sua fundação em 2003 — simboliza o reconhecimento internacional da maturidade brasileira no campo das tecnologias limpas. Com décadas de dedicação à pesquisa e à articulação institucional, o novo presidente sucede a Dra. Rebecca Maserumule, da África do Sul, e coloca o Brasil ao lado de países como Canadá, Alemanha, Japão e Estados Unidos, que já ocuparam o posto máximo da organização.


A IPHE, formada por governos comprometidos com a promoção de tecnologias de hidrogênio e células a combustível (FCH), atua como plataforma para coordenação de esforços em pesquisa, desenvolvimento, padronização e políticas públicas. Sua missão é impulsionar uma economia global do hidrogênio, que combine eficiência energética, sustentabilidade ambiental e segurança no fornecimento de energia.


Sob a liderança brasileira, acompanhada de copresidências de Holanda, Japão e EUA, o IPHE deve aprofundar o diálogo sobre normas e padrões internacionais e acelerar a inserção do hidrogênio como vetor-chave na descarbonização das economias. Para o Brasil, trata-se de uma oportunidade estratégica de influenciar rumos globais e, ao mesmo tempo, atrair investimentos e conhecimento técnico que fortaleçam seu protagonismo na nova era energética.





 
 
bottom of page