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Brasil lidera programa global de descarbonização industrial e garante R$ 1,3 bilhão para tecnologias de baixo carbono

  • REDAÇÃO H2RADAR
  • 18 de jun.
  • 2 min de leitura
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O protagonismo do Brasil na agenda climática global foi mais uma vez reconhecido com a conquista do primeiro lugar no Programa de Descarbonização da Indústria (PID), promovido pelo Fundo de Investimentos Climático (CIF). Entre 26 países candidatos, a proposta brasileira foi a mais bem avaliada, garantindo ao país acesso a um financiamento de R$ 1,3 bilhão. O recurso será destinado à ampliação de tecnologias limpas e circulares, com destaque para hidrogênio de baixa emissão e materiais de baixo carbono, fortalecendo a liderança do Brasil na transição energética global — especialmente em um ano decisivo, no qual sediará a COP30, em novembro, na cidade de Belém (PA).



Estratégia nacional integra esforços setoriais e atrai capital internacional


A proposta brasileira, elaborada com participação ativa do Ministério de Minas e Energia (MME), será agora detalhada em um plano de investimentos que deverá definir os projetos prioritários, mecanismos financeiros e estratégias de atração de investimentos privados. O destaque será dado aos hubs de hidrogênio de baixa emissão de carbono, cuja seleção pública já está em curso desde outubro de 2024.


O Brasil compartilha o seleto grupo de países escolhidos com Egito, México, Namíbia, África do Sul, Turquia e Uzbequistão, todos reconhecidos pelo CIF pela mobilização institucional robusta e forte engajamento do setor produtivo. No total, o programa vai destinar US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,5 bilhões) exclusivamente para projetos de descarbonização industrial — um setor que hoje responde por cerca de um terço das emissões globais de gases de efeito estufa.

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A coordenação da iniciativa brasileira está a cargo da Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, com participação conjunta do MME, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A conquista representa não apenas um marco técnico e diplomático, mas uma sinalização clara de que o Brasil está pronto para liderar a indústria do futuro com inovação, sustentabilidade e competitividade.

 
 
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