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Hidrogênio na América Latina

  • REDAÇÃO H2RADAR
  • 26 de mar. de 2024
  • 2 min de leitura

hidrogênio

A América Latina perante ao mundo se destaca na utilização de energias renováveis atualmente, em especial o hidrogênio de baixo carbono onde surge novas oportunidades, o que pode criar empregos e novas oportunidades comerciais.


Desde de meados de 2020, em plena pandemia do Coronavírus, a União Europeia anunciou a retomada da necessidade de descarbonização da economia, visando atingir as metas estabelecidas no Acordo de Paris, que é um tratado global adotado em dezembro de 2015 pelos países signatários das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (United Nations Framework Convention on Climate Change -UNFCCC), durante a 21ª Conferência das Partes (COP21).


Também em 2020, a reunião do G20 estabeleceu uma diretriz para a geração de novos empregos em uma nova economia descarbonizada, sendo um aspecto fundamental para os países com maiores economias do mundo. Isso porque a pandemia do coronavírus trouxe novos desafios gigantes para a economia convencional estabelecida e a sua descarbonização traz o potencial para auxiliar a resolvê-los.



A importância do Brasil na América Latina


Nesse contexto, o Brasil, pela sua importância na América Latina, vem tomando para si o protagonismo, anunciando como base para a sua Neoindustrialização a utilização de hidrogênio verde e as fontes de energia sustentáveis.


Assim, embora ainda encontrem-se grupos que questionam os efeitos causados pelos gases que causam o efeito estufa e sua correlação direta com os efeitos climáticos extremos que vem sendo contatados em todo o mundo, principalmente pelo aumento da combustão de combustíveis com origem fóssil como petróleo e carvão que geram CO2 observado desde o início do século XX e com crescimento exponencial, a realidade de geração de novos empregos se impõem também como uma necessidade e portanto, a economia do hidrogênio traz consigo essa oportunidade.


Por fim, como analogia à essa situação, em 1987 vários países concordaram em proibir ou reduzir gradualmente a utilização de mais de 100 produtos químicos contendo clorofluorcarbonos, ou CFCs, que eram comuns em sprays aerossóis, solventes e refrigerantes e que destroem a camada de ozônio, causando um “buraco” na camada acima da Antártida. Isso gerou muitos empregos para a transição desse gás para o uso de gás menos prejudicial à camada de ozônio.


Ainda há debates e estudos sendo realizados para saber a real efetividade dessa substituição em termos ambientais, mas é inegável sua contribuição para a geração de empregos, o que não deixa de ser uma contribuição relevante para esse enorme desafio enfrentado pelas nações em todo o mundo, principalmente as que tem maior avanço tecnológico.




 
 
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