Relatório IRENA: Capacidade renovável global alcança novo marco em 2025
- REDAÇÃO H2RADAR
- 8 de mai.
- 2 min de leitura
A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) acaba de divulgar seu relatório Estatísticas de Capacidade Renovável 2025, apresentando um panorama abrangente do crescimento da capacidade global de geração de energia renovável na última década (2015-2024). Os dados, compilados a partir de questionários, estatísticas nacionais e relatórios de associações industriais, revelam uma década de expansão constante, impulsionada pela rápida adoção de tecnologias solares, eólicas e outras fontes limpas.
De acordo com a IRENA, a capacidade renovável é medida pela capacidade líquida máxima das instalações de geração conectadas ao final de cada ano. Esse enfoque permite uma visão precisa do progresso global na transição energética. O relatório também destaca o papel crucial das associações industriais e organizações nacionais e internacionais na coleta e validação desses dados, que servem como base para decisões estratégicas em energia limpa.
Principais tendências e implicações para a transição energética
Entre os principais destaques do relatório estão a diversificação das fontes de energia renovável e o rápido crescimento da capacidade solar e eólica, que juntos representam a maior parte das adições recentes. A expansão da capacidade renovável não se limitou às economias avançadas; países emergentes também mostraram progresso significativo, demonstrando que a transição para energias limpas está se tornando um fenômeno global.
Além disso, o relatório evidencia a importância do investimento contínuo em infraestrutura e inovação tecnológica para manter o ritmo acelerado de crescimento. Com o avanço das políticas climáticas e os compromissos de neutralidade de carbono, a capacidade renovável global está pronta para desempenhar um papel ainda mais central na descarbonização das economias.
À medida que o mundo se aproxima de 2030, os dados da IRENA fornecem uma visão clara do caminho a seguir, ressaltando a necessidade de políticas públicas robustas e colaboração internacional para superar os desafios remanescentes e alcançar as metas climáticas globais.
