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UFSM desenvolve tecnologia de hidrogênio para garantir energia limpa em situações críticas

  • REDAÇÃO H2RADAR
  • 27 de ago.
  • 2 min de leitura
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A Universidade Federal de Santa Maria (RS) está à frente de um projeto inovador que pretende transformar a forma como a energia é gerada e utilizada em contextos emergenciais e regiões de difícil acesso. A iniciativa, coordenada pela professora Luciane Silva Neves, do Departamento de Eletromecânica e Sistemas de Potência, combina pesquisa científica, inovação tecnológica e parceria com o setor privado para oferecer uma alternativa sustentável ao uso de combustíveis fósseis em momentos críticos.



Energia limpa, parceria estratégica e impacto social


O projeto, intitulado Unidade Transportável Modular de Produção e Armazenamento de H₂ Verde para Redução de CO₂ e Geração de Energia em Atendimento a Cargas Críticas e Oferta de Energia sob Demanda, tem como base a produção de hidrogênio de baixa emissão de carbono a partir da eletrólise da água com energia renovável. Esse hidrogênio é convertido em eletricidade por meio de células a combustível, processo que gera água potável como subproduto. A proposta substitui geradores convencionais a diesel, trazendo vantagens como baixo ruído, zero emissões poluentes e independência logística em cenários que vão de hospitais de campanha a áreas atingidas por desastres naturais.


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A parceria com a empresa STW surgiu após as enchentes no Rio Grande do Sul, que expuseram a vulnerabilidade energética de comunidades e empresas. Com o apoio do Centro de Excelência em Energia e Sistemas de Potência (CEESP), que já acumula três décadas de experiência em tecnologias de descarbonização, o projeto avança com a construção de protótipos e etapas de validação até alcançar níveis de maturidade tecnológica que permitam a comercialização. Além de fortalecer a infraestrutura energética e industrial do país, a iniciativa posiciona a UFSM como referência nacional no setor de hidrogênio e contribui para formar novos especialistas em uma área estratégica para o futuro energético do Brasil.




 
 
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