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Índia realiza testes de caminhões pesados movidos a hidrogênio com tecnologia da Tata Motors

  • REDAÇÃO H2RADAR
  • 7 de jul.
  • 2 min de leitura
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A Índia deu um passo ousado e promissor rumo ao seu compromisso de atingir emissões líquidas zero até 2070, com o início oficial dos testes dos primeiros caminhões pesados movidos a hidrogênio do país. O marco foi liderado pela Tata Motors, maior fabricante de veículos comerciais da Índia, e representa um movimento estratégico no setor de transporte de cargas — um dos mais intensivos em carbono e, ao mesmo tempo, mais desafiadores de descarbonizar. A iniciativa é financiada pelo Ministério de Energias Novas e Renováveis e foi celebrada em cerimônia presidida pelos ministros Nitin Gadkari (Transportes) e Pralhad Joshi (Energias Renováveis), com apoio institucional e técnico de alto nível.



Caminhões do futuro: inovação, autonomia e sustentabilidade para as estradas indianas


A fase de testes envolverá a circulação de 16 veículos pesados com diferentes configurações de propulsão e capacidade de carga, ao longo de 24 meses, em rotas estratégicas como Mumbai, Pune, Delhi-NCR, Surat, Vadodara, Jamshedpur e Kalinganagar. Os caminhões foram desenvolvidos com tecnologias de ponta: Motores de Combustão Interna a Hidrogênio (H2ICE) e Veículos Elétricos com Células de Combustível a Hidrogênio (FCEV). Entre os modelos em destaque estão os Tata Prima H.55S (em versões ICE e FCEV) e o Prima H.28, que combinam autonomia de até 500 km, cabine premium, assistência de direção avançada e sistemas de segurança de última geração.


Além de reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa associadas ao transporte de longa distância, os veículos foram projetados com foco em conforto e eficiência operacional, aumentando a produtividade dos motoristas e a competitividade logística do país. Trata-se não apenas de um experimento tecnológico, mas de uma clara sinalização de viabilidade comercial, com potencial para acelerar a implantação da infraestrutura de abastecimento de hidrogênio e consolidar a Índia como player estratégico na nova economia verde global.




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